A corrupção impõe “ameaças à democracia, ao crescimento econômico e ao estado de direito”. A afirmação está na declaração final divulgada no encerramento do IV Fórum Global de Combate à Corrupção, nesta sexta-feira. O evento reuniu, durante, quatro dias, em Brasília, representantes de organismos internacionais, organizações não governamentais e de governos de 103 países para discutir saídas contra a corrupção no mundo.
O documento classifica a corrupção como “um problema complexo de ordem econômica, política e social”. Os cerca de 1.800 participantes reafirmaram seu “compromisso com a implementação efetiva das convenções internacionais anticorrupção” e reconhecem a importância da assinatura e da ratificação da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. O Brasil foi um dos primeiros a assinarem e ratificarem a convenção.
A declaração final do IV Fórum Global também encoraja os governos a “não acolher pessoas e entidades – públicas ou privadas – corruptas, seus ativos adquiridos ilicitamente e aqueles que os corrompem”.
“O Fórum se tornou a grande instância de todos os povos para que vençamos essa batalha pela dignidade e contra a corrupção”, disse o ministro Waldir Pires. “O Brasil está disposto a apoiar e fortalecer todas as convenções internacionais”, acrescentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário