sexta-feira, 25 de março de 2011

Investimento em energia deve superar R$ 8,5 bi

Os investimentos em transmissão de energia elétrica no Brasil deverão superar R$ 8,5 bilhões até 2015, de acordo com a nova versão, atualizada, do Programa de Expansão de Transmissão (PET) 2011/2015, divulgada hoje (24) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O valor não considera projetos ainda em fase de estudos, como os sistemas de transmissão das usinas hidrelétricas de Belo Monte e de Teles Pires, informou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, em entrevista à Agência Brasil. “Não só Teles Pires e Belo Monte, mas tem outras usinas. Então, o investimento em transmissão será bem superior a R$ 8,5 bilhões”.
Os empreendimentos listados no programa já poderão ser licitados a partir deste ano. “Uma parte este ano, outra pode ser no ano que vem”, disse Tolmasquim.
De acordo com o PET, a maior parte dos investimentos estará concentrada no Subsistema Norte, totalizando R$ 2,9 bilhões. Para o Subsistema Nordeste, estão previstos R$ 2,4 bilhões, o Sul terá R$ 2 bilhões e o Sudeste/Centro-Oeste, R$ 1,3 bilhão. No Subsistema Norte, Tolmasquim destacou que serão reforçados o atendimento do Pará e a interligação de Boa Vista (RR) a Manaus (AM). O objetivo é melhorar a confiabilidade do sistema na região.
No Nordeste, ele disse que será contemplado o escoamento da energia eólica "contratada em grande quantidade naquela região”.
Na avaliação do presidente da EPE, os investimentos programados contribuirão para reduzir o atraso brasileiro no setor de transmissão de energia elétrica. “Eu considero que [os investimentos] vão tornar mais robusto o sistema. Com relação à implantação [de linhas de transmissão], a expectativa é que seja mais ágil do que vinha sendo, porque está tendo todo um aprimoramento dos procedimentos de licenciamento ambiental”.
A expectativa de Tolmasquim é que essas novas linhas sejam aprovadas com mais rapidez, “que os atrasos acabem e as linhas entrem todas [no sistema elétrico] a tempo”. Todas devem entrar em operação entre 2014 e 2015. (Agência Brasil)

Nenhum comentário:

Postar um comentário