sábado, 30 de abril de 2011

Linhão do Marajó começa a operar

Neste sábado, o arquipélago do Marajó começa a ver como realidade a chegada da energia elétrica através do Sistema Interligado Nacional (SIN). Isso porque começa a ser energizado parte do novo Linhão de Transmissão (LT) que levará o serviço à região. As primeiras subestações a serem atendidas pelo LT do Marajó são de Tucuruí e Cametá, nos respectivos municípios, assim como a de Parada do Bento, em Baião. A etapa é parte integrante da primeira fase da obra e tem desligamentos programados nos horários de 6h as 7h em Tucuruí e 6h as 12h em Cametá, para realizar a integração.
Logo após esta etapa, outros municípios serão beneficiados até mesmo com melhor qualidade no fornecimento de energia elétrica. É que a atual linha de transmissão de 69kV, existente em Cametá, será trocada por uma de 138kV, visando ao atendimento com melhor qualidade. “A expectativa é que no dia 2 de maio também seja interligado o município de Portel. Em julho, será a vez de Breves, que já tem a subestação finalizada e aguardando o término da linha de distribuição”, adianta Patrícia Bernardi, coordenadora de obras do Setor de Transmissão da Celpa.
ETAPAS
O projeto de integração do Arquipélago do Marajó ao Sistema Interligado Nacional está dividido em duas etapas. No segundo semestre deste ano, a primeira fase será concluída, com a integração dos municípios de Portel a Melgaço e Curralinho e Breves a Bagre. Na segunda etapa, ainda em fase de projeto, serão desativadas as usinas de Anajás, Afuá, Chaves, Cachoeira do Arari, Ponta de Pedras, Santa Cruz do Arari, Soure, Salvaterra, Muaná e São Sebastião da Boa Vista.
BENEFÍCIOS
Mas os benefícios da obra não são somente para os moradores do arquipélago do Marajó. Com a interligação, será reduzida a utilização de usinas a diesel. As vantagens vão desde as questões ambientais até a redução de encargos em cobranças na conta de energia.
Um deles é o recolhimento da Conta de Consumo de Combustíveis, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e que tem os recursos voltados justamente para os serviços de Sistemas Isolados, como em Fernando de Noronha, por exemplo. (Diário do Pará)

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